Em 1991 o jornal a Folha de São Paulo publicava uma matéria sobre o buritiense Francisco de Assis Moreira da Silva, que seria o garimpeiro mais rico do Brasil na época. Vinte anos se passaram e nunca mais tivemos qualquer notícia daquele que chegou a produzir cerca de 110 kg de ouro por mês e que possivelmente seria o homem mais rico de todo município de Buriti dos Lopes. De qual localidade ele seria? Quem seriam seus parentes?. Vejamos a matéria na íntegra: Dono de uma fortuna avaliada em US$ 20 milhões, o garimpeiro mais rico do Brasil não tem nem talão de cheque. Francisco de Assis Moreira da Silva, 46 anos, o Zezão, mal sabe assinar o seu nome, mas controla o império de 13 aviões, duas fazendas, 8 mil cabeças de gado e um mega garimpo onde operam 120 dragas e trabalham quase dois mil homens.
A produção do Rosa de Maio, no sul do Amazonas, ultrapassa 110 Kg de ouro por mês. Isso representa quase 10% de tudo que se produz região de Itaituba – PA (na fronteira com o AM), a maior do Brasil.
Piauiense do município de Buriti dos Lopes, Zezão abandonou a roça aos 21 anos para ser “burro de garimpo” (carregador de materiais e mantimentos) em Porto Velho (RO). Lá, pegou pela primeira vez em uma bateia (espécie de uma peneira usada na garimpagem manual).
Para a maioira dos garimpeiros que viveram o início da corrida do ouro, o achado de uma pepita significava, antes de tudo, a garantia de uma grande farra. Para Zezão – que não bebe, não fuma e diz que não gosta de festa – cada grama encontrada representava mais um passo em direção ao sonho de comprar uma draga.
Conseguiu a máquina em 80. Nesse mesmo ano, acho o seu primeiro vilão de ouro. Comprou máquinas que se transformaram em mais ouro – que por sua vez, viraram novas máquinas. Até a compra do Rosa de Maio, em 83, por 20 Kg de ouro, Zezão adquiriu o que hoje é tido como o garimpo mais rico do pais.
Hoje, milionário e ainda analfabeto, o garimpeiro tem horror a papeis, títulos e ações. Se recusa a ter conta em banco. O ouro que vende, transforma em aviões, gado e equipamento de garimpo. O que não vende, guarda em local ignorado. A despesa de cerca de Cr$ 70 milhões que tem por semana – com mantimentos e manutenção – , paga em dinheiro vivo. Anda sempre com uma sacola cheia grudada ao corpo.
Ele controla pessoalmente cada centavo de sua fortuna, embora não saiba fazer contas no papel. Não gosta de falar de dinheiro. Para Luiza, sua mulher, ó por medo de sequestros. Segundo seus empregados é medo da Receita Federal. Pesquisa: Neném Calixto e Prof. Gildazio
CARO AMIGO NENEN CALIXTO, PARABÉNS POR MAIS UMA REPORTAGEM IMPORTANTE PARA NÓS BURITIENSES.GOSTARIA DE SABER A LOCALIDADE QUE ESSE ILUSTRE BURITIENSE NASCEU?.
CARO AMIGO NENEN CALIXTO, PARABÉNS POR MAIS UMA REPORTAGEM IMPORTANTE PARA NÓS BURITIENSES.GOSTARIA DE SABER A LOCALIDADE QUE ESSE ILUSTRE BURITIENSE NASCEU?.
muyito bom euu nenen. parabens pelo resghate…….
Este garimpeiro nasceu no povoado Pé do Môrro e Mora Atualmente Em Itaituba-Pa.