Quem consegue aceitar que seres tão inescrupulosos tenham sido crianças um dia? Quantos destes seres que estão roubando, seqüestrando, matando – quando ainda pequeninos – não foram tão puros, tão engraçadinhos. O que terá acontecido em suas vidas? Porque mudaram tanto? Quantos outros seres nesta vida ainda não desejaram que esses fizessem parte de um conto de fadas. Quem sabe Peter Pan. E ele os levasse para a “Terra do Nunca,” onde as crianças jamais crescem. Com certeza agradeceriam.
Mas, na realidade não pode ser assim. As crianças nascem em lares desestruturados, ricos ou pobres. Neste momento são todos iguais: sublimes, singelas, carismáticas, inocentes. Daí em diante, vão crescendo, perdendo a inocência e, com a inocência, todas as características angelicais. Começam adquirir os valores dos lares, malícias e os valores do mundo. E, se os valores dos lares não são bons, são superados pelos valores do mundo, tornando-as adultos e adultas egoístas ao extremo, capazes de praticar crimes hediondos. O que resta é a aparência humana. As atitudes são desumanas.
Não se pode imaginar que criaturas tão cruéis, maquinadoras até de mortes dolorosas aos próprios pais, em troca de suas heranças, tenham sido crianças um dia. Se foram, onde estão suas almas pueris? Para onde vão as almas das crianças que vivem?
(Prv 22:6) Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele.