Na infância elas demonstram a graciosidade e o encantamento de menina, seja no doce lar, na escola ou nos mais variados ambientes que freqüentam. Quem não se delicia com o sorriso carinhoso e a diversidade de beleza de uma pequena mulher? Para a mãe, a variedade de penteados, enfeites e laçinhos cor de rosa, para o pai, o olhar doce e derretido perante ela, pois ao esquecer-se de policiar-se, pode demonstrar toda a ternura existente em seu ser, afinal ele se vê diante de uma pequena princesa, que naquele momento parece ser unicamente sua.

     Quando adolescentes elas se transformam, se tornam mais lindas e atraentes, espalhando admiração e simpatia por onde passam e tal como uma flor ao amanhecer, mostram toda sua plenitude e beleza diante da luz solar. Nesta etapa muitas fazem questão de serem vistas, pois adoram atrair olhares, outras precisam de um tempo e se escondem, esperando acostumar-se com as mudanças de corpo e de mente e assim, quando se percebem, já chegaram à tão sonhada fase, aquela na qual podem ser realmente chamadas e vistas como “mulheres”.

     Na fase adulta, elas se tornam mais corajosas, mais dinâmicas, mais espontâneas, mais seguras de si, afinal já buscam realização pessoal e profissional e demonstram força suficiente para conquistar todos os desejos e chegar a todos os lugares que se propõem, pois possuem uma força tamanha, sentindo-se gigantes e capazes de dominar o mundo, isso mesmo, elas são fortes e podem até dar à luz um novo ser, pois tão grande é a sua missão no mundo.
Quando constituem família e se tornam ou se sentem mães, elas chegam ao auge, pois se tornam mulheres guerreiras, lutadoras, capazes de sustentar e proteger seus rebentos, onde e quando for necessário, desfilando seu olhar esperto, vibrante e vivaz em todos os momentos de suas vidas.

     Em Buriti dos Lopes, podemos percebê-las em todos os lugares, pois assim como na maioria das cidades, elas “dominam” os espaços, sendo vistas com o doce sorriso infantil, o despertar da jovialidade, a luta das mães que sustentam suas casas através do bordado, do trabalho doméstico, dos trabalhos autônomos e das mais variadas profissões, destacando-se ainda as divisões de tarefas a que são submetidas, isto é, têm que conciliar o profissional e o pessoal e desempenhar o papel de mãe, dona de casa, trabalhadora, esposa e, sobretudo mulher, função essa, que envolve as demais e as tornam divinas, seres especiais que nascem dotadas de sensibilidade, doçura, magnetismo, fragilidade, força e amor, de acordo com as situações propostas em sua rotina.

     Desejamos as buritienses um feliz dia das mulheres e que todas continuem sua luta diária pela conquista dos sonhos com garra, perseverança e fé, sendo sempre conscientes que embora muitas vezes tenham que conviver com situações difíceis, o prazer e a felicidade da feminilidade superam os desafios e as tornam um presente precioso, representativo da face afável, cativante e esplêndida da humanidade.