AUTOANÁLISE DAS PERSPECTIVAS PESSOAIS

Quem não tem iniciativa, não consegue nem garupa.

Eu fico me perguntando: onde quero chegar com esta minha lentidão? Onde quero chegar com esta dedicação reduzida? Vou ficar aqui de braços cruzados esperando, reclamando, criticando e vendo o tempo passar, sem me sentir realizado?
E fico me questionando: fui criado para assistir às vitórias dos meus semelhantes e eu paralisado, cabisbaixo sem chegar ao triunfo? Vou decepcionar Àquele que me criou à sua imagem e semelhança, me dotou de dons e talentos perfeitos? A vida será desperdiçada por mim, apesar de oportunidades e desafios estarem sempre batendo à minha porta?
Por que não entro em ação, já que sei o que fazer e tenho o material? Por que sou tão insensível às minhas tarefas e minhas obrigações? É ou não falha uma minha ficar desatento e desdenhando quando fui o escolhido para ocupar o espaço?
Não descobri ainda que sou o culpado por toda perda de tempo, serviço malfeito e descuido no bom trato com meu próximo? Não estou convencido de que minha produção e meu progresso não podem ser feitos pelo meu próximo, mas por mim?

 Enquanto houver dúvida do que fazer ou não fazer; ir ou não ir; pegar ou largar; falar ou calar; agir ou dormir; continuarei com estas interrogações sem respostas e com minha vida atrofiada.

 Não sei eu que a fé e a ação; a dedicação e a perseverança; a oração e o sacrifício podem superar todas as dificuldades e empecilhos, trazendo uma sensação de valorização de minha vida pessoal e que conquistas, vitórias, prêmios são perfeitamente possíveis?

 Pergunto-me: é deitado numa cama, olhando para trás e falando mal dos outros que a gente vence na vida? Ou é tratando a todos com amor, levantando cedo e trabalhando com interesse e empenho que o ser humano cresce, vence e pode dar graças a Deus?

A iniciativa funciona o motor da coragem