Foto: Fonte Internet.
Não é existir este dialogo de que, daqui a algum tempo haja momento pra gente ser mais, muito mais do que dois grandes amigos. Pai e filho, talvez? Não! Ser pai, é ser doador único de genes que caracterizam você mesmo no seu próprio filho, mesmo você sendo Pai de coração. Pai é Pai, incondicionalmente e ponto final.
Ser Pai, é exatamente carregar o filho durante todos os nove meses de gestação no seu próprio coração. É esperar sua chegada tão ansioso como se não tivesse uma mãe com o seu filho na barriga. Ou seja: ser Pai é está presente, em todos os momentos, mesmos os inesperados; das trocas das fraudas a troca do barbeador, ou até mesmo a troca de informações sobre este ou aquele assunto mais inadequado.
Ser Pai, é dedicar-se a vida inteira por quem você colaborou para vir a este mundo. Mesmo do jeito que ele está, e mesmo que pra isso, você não tenha tido tempo para cultivá-lo.
O Pai com três letras, é aquele que tem orgulho da sua cria, dia-a-dia, hora a hora, e não obstante mente, tempos em tempos.
De todas as minhas modestas dimensões humanas, a que mais me realiza é a de ser pai.
Ser pai é, acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem. É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.
Ser pai, é aprender, errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais deixar de falar no momento preciso. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.
Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.
É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo e convivendo. Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.
Ser pai é: saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.
Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam. Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição.
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho. É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.
Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.
Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer, já dele, não necessita para viver. É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.
Ser Pai, é nunca acreditar que seu filho, tornou-se um homem, uma mulher, pois para nós Pais, nossos filhos serão eternas crianças.
Texto Fonte: Internet.
Adaptação: ELIAS FILHO.
Gildazio e Nayan.
Elias Filho, Nayana e Naylla.
..
Júnior e Lavinha.
José Cândido e Maria Clara.
Antonio Carlos e
Nenen Calixta e Francinilce.
Erasmo e Katryene.
Valdir Chaves e Ramiro Chaves.
Antonio Carlos, Noeme, Adan’s, e Carlos Filho.
Barroso, Lílian, Barrosinho e Larissa.
Pais Membros da ACADEMIA BURITIENSE DE ARTES, CIÊNCIAS E CULTURA – ABACC.
Parabéns aos meus companheiros da ABACC…saudades