Ministério Público Inicia Fiscalização em Matadouros de 75 Municípios Piauienses
Publicado por Gildazio em 12 agosto 2014
Membros do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) se reuniram, na manhã desta segunda-feira (11), na sede da Procuradoria Geral de Justiça, com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Piauí (CRMV-PI), Antonio Auro, para assinarem o termo técnico para que sejam iniciadas as fiscalizações em matadouros de 75 municípios do Estado.
Segundo a promotora Denise Costa Aguiar, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAODMA), o objetivo do termo é proporcionar a melhoria dos matadouros.
“Começaremos por esses municípios que necessitam de fiscalizações mais urgentes. A ideia é realizar, em outra oportunidade, uma reunião com todos os promotores de Justiça dessas cidades, para que possamos fazer uma campanha intensiva, abrangendo todo o Piauí e alertando para esse problema”, explica Denise Aguiar.
O presidente do CRMV-PI, Antonio Auro, ressalta que a iniciativa foi tomada devido à constatação de péssimas condições higiênicas e sanitárias em diversos matadouros no Piauí. Segundo ele, a situação é precária por conta de problemas estruturais e da falta de qualificação para o tratamento da carne, o que pode favorecer o surgimento de doenças graves na população, como infecções, por exemplo.
Para o presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Paulo Rubens Parente Rebouças, a entidade vai dar total apoio durante toda realização da fiscalização. “As medidas de inspeção sobre os matadouros públicos devem se concentrar não apenas no abate da carne, mas também no transporte e manipulação, onde há muitas irregularidades”, observa.
A fiscalização sobre os matadouros será feita pelo MP-PI, CRMV-PI, Vigilância Sanitária, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMAR) e Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (ADAPI). As inspeções devem ser finalizadas até o fim de outubro deste ano, com a emissão de relatórios técnicos que serão enviados às respectivas Promotorias de Justiça, bem como realizada uma reunião conjunta com os técnicos, prefeitos e promotores em novembro de 2014, para deliberar sobre soluções para as questões em torno do assunto.
Fonte: Lumarya Sousa (Consultora em Comunicação) para Portal Buritiense via e-mail
2 Replies para “Ministério Público Inicia Fiscalização em Matadouros de 75 Municípios Piauienses”
Vou torcer pra virem aqui pra Buriti dos Lopes, se vierem vão encontrar a porcaria em que se encontra o nosso matadouro, anos e anos passam e ninguem toma providência alguma, situação deplorante.
Será que o Município de Buriti dos Lopes está incluso nesses 75 municípios piauienses? A fiscalização não será somente nos matadouros públicos, os matadouros privados também deverão ser fiscalizados, bem como o meio de transporte, manipulação e os locais de comercialização das mercadorias provenientes dos abatedouros. Muitas vezes os mercados públicos não apresentam as mínimas condições de higiene, como é o caso do Mercado Público de Buriti dos Lopes. A fiscalização também não está restrita a esses 75 municípios selecionados. Qualquer município, meio de transporte ou comércio pode e deve ser fiscalizado independente de seleção. Isto é uma questão de Saúde Pública, que é direito fundamental difuso.
Vou torcer pra virem aqui pra Buriti dos Lopes, se vierem vão encontrar a porcaria em que se encontra o nosso matadouro, anos e anos passam e ninguem toma providência alguma, situação deplorante.
Será que o Município de Buriti dos Lopes está incluso nesses 75 municípios piauienses? A fiscalização não será somente nos matadouros públicos, os matadouros privados também deverão ser fiscalizados, bem como o meio de transporte, manipulação e os locais de comercialização das mercadorias provenientes dos abatedouros. Muitas vezes os mercados públicos não apresentam as mínimas condições de higiene, como é o caso do Mercado Público de Buriti dos Lopes. A fiscalização também não está restrita a esses 75 municípios selecionados. Qualquer município, meio de transporte ou comércio pode e deve ser fiscalizado independente de seleção. Isto é uma questão de Saúde Pública, que é direito fundamental difuso.