Mais uma vez a Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA mostra que Cocal dos Alves tem uma educação diferenciada. De acordo com os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA que é uma avaliação diagnóstica para o Pnaic (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa) divulgados nesta quinta (17) pelo MEC (Ministério da Educação) os alunos do pequeno município conseguiram um resultado positivo se comparado aos demais municípios e superando os resultados do estado. No Piauí, 60,45% dos alunos não sabem o adequado em leitura, estão nos níveis mais baixos, 1 e 2. Em escrita, 31,91% estão nos níveis 1 e 2. O resultado mais preocupante foi em matemática, 67,90% não sabem o mínimo exigido.
Formação continuada em serviço conduzida pelas professoras Conceição Parateli e Maria Helena Braga do IQE – Instituto Qualidade no Ensino
Embora o resultado mostre que no Brasil de cada 5 alunos, 1 não atinge níveis mínimos de alfabetização em leitura, escrita e matemática. Isso não acontece em Cocal dos Alves, município do norte do Piaui. Lá o resultado da ANA foi diferente do restante dos municípios piauienses. O pequeno município do Piauí continua em situação confortável, embora os números ainda sejam tímidos em relação ao ideal. Em leitura, 52,13% sabem o esperado, ou seja, estão nos níveis 3 e 4. Em escrita esse percentual cresce ainda mais chegando a 88.37% dos alunos nos níveis 3 e 4. Em matemática 57.51% dos alunos dominam as habilidades necessárias para o ano final do ciclo de alfabetização.
Veja a tabela com os resultados dos municípios da 1ª Gre de Parnaíba:
Já em cenário nacional em leitura, 22,21% estão no nível 1 — o que significa que 1 a cada 5 alunos não está no padrão mínimo. Na área de escrita, 34,46% deles estão nos níveis 1, 2 e 3 de escrita — ou seja, 1 a cada 3 estudantes não atende o padrão mínimo. Já em matemática, o resultado é mais dramático: 57,07% estão nos níveis 1 e 2. O resultado da ANA mostra que o município piauiense tem bons índices educacionais desde o Ciclo de Alfabetização até o final da Educação Básica. Bom nível de alfabetização, Ideb acima de 6,0 e alunos ingressando na universidade, isso é uma educação de qualidade.
Compromisso e rotina dos professores
Os professores estão todos os finais de semana em formação para melhorar o desempenho em sala de aula. Eles têm uma rotina de formação árdua. São três programas que o município mantem no ensino fundamental das séries iniciais com destaque para o programa Qualiescola do instituto IQE que segundo os coordenadores faz a diferença nos resultados positivos do município. Com uma metodologia de teoria e prática em sala de aula, os professores que participam do Qualiescola estão revolucionando suas salas de aula, afirma Darkson Vieira Machado coordenador pedagógico e formador de língua portuguesa do programa no município Além da formação em Português e matemática, os professores tem um material pedagógico fornecido pelo programa que supri a necessidade dos alunos em habilidades com desempenho baixo.
As avaliações feitas pelo programa a cada seis meses permite a rede traçar planos de ação conter possíveis defasagens na aprendizagem. Os alunos estão evoluindo a cada diagnóstico feito, por exemplo, na ultima avaliação feita pelo instituto no meio do ano, os alunos já conseguiram superar os resultado da avaliação final do ano passado em produção textual. A expectativa é que os resultados sejam cada vez mais positivos, revelou a secretária de Educação Kuerly Vieira de Brito.
Fonte: Cidade Verde
O que será que eles sabem fazer de diferente e nós aqui não sabemos?
Fazendo uma referencia ao comentário do Marcio, não é que não sabemos. Antes de mais nada os resultados em educação são de médios e longos prazos não podendo sofrer descontinuidade. Lembro ao autor do texto, que o PNAIC como programa não tem avaliação. A ANA é uma Avaliação Nacional da Alfabetização, instituida pelo MEC, NO ANO 1 do PNAIC. Vale ressaltar que este ano o MEC não realizará esta avaliação, mas o PNAIC continua. Embora os resultados em nosso município ainda sejam timidos na alfabetização,mas mesmo assim estamos bem situados entre os municípios da Planicie Litorânea. E o que se espera com a meta V do PNE/PME, de trata da alfabetização teremos aproximadamente uma década para alcançá-las. Lembramos que estamos no 3º ano do PNAIC, fechando assim o ciclo de Alfabetização. Retornando ao comentário do Marcio, de que trata o que eles sabem fazer diferentes. Lembro que em conversa com os colegas de Cocal do Alves, lá existe um comprometimento muito grande, dos professores, da gestão como um todo e principalmente das famílias parceira primordial no acompanhamento dos escolares. Em Cocal dos Alves, também tem problemas! Talvez o que faça a diferença seja o fato de estarem focados nos problemas sem perdê-los de vista,isso é comprometimento. Aqui em nosso município parte dos professores alfabetizadores não comparecem as formações, outros comparecem mas participam apenas parcialmente, mesmo sabendo que serão certificados com 120 horas/Ano pela UFPI. Parte das famílias são ausentes comprometendo assim o andamento do processo.Vale lembrar que a Secretária Municipal de Educação é preocupada com nossos índices e tem se empenhado em revertê-los. Mas, isso não dependente apenas de um segmento, falta o que falei anteriormente. Mostrar o desempenho dos outros é bom, serve de parametros. Mas pergunto o que estou fazendo pelo meu município como educador? O que eu tenho proposto na minha escola, nas reuniões pedagógicas,nas reuniões de pais, do conselho escolar? etc. Se não unirmos forças, independemente de sermos alfabtizadores ou não, jamais reverteremos o quadro educacional de nosso município e do Brasil em especial a alfabetização que é “base de tudo”. Sabemos que existem algumas ilhas, e Cocal dos Alves é uma delas. O que eles tem realizado tem sido também motivado pelos incentivos que tem recebido do MEC. Claro, resultado de suas conquistas e muito trabalho. A dívida com a alfabetização não é apenas do município, mas, de toda sociedade civil por isso, é necessário o envolvimento de todos.
Leitor Marcio, eles fazem o básico: ensinam e permitem que alunos aprendam com qualidade. Não precisei ler todo o texto desta reportagem para reconhecer que Cocal é mais adiantado do que muitas cidades da região Norte, que por, exemplo, o caso de Buriti dos Lopes. O que falta então? Muita gente acha que entende de educação mais do que os outros, ficam inventando programas, mudam professores de escolas, colocam gestores em escolas por questões políticas , maltratam e perseguem quem quer que seja que entre em sua frente, não admitem ser questionados, não reconhecem as boas ideias e intensões de quem já tem muita experiência na condução das questões pedagógicas. Essas pessoas não estão com a mínima preocupação com a qualidade do ensino. Enganam com imagens falsas de salas de educação especial( inclusiva), de merenda de qualidade, governam para uma minoria, fazem pouco caso dos problemas que as escolas e professores passam o ano inteiro. Mas estas mesmas pessoas em sua maioria também são professores e agem assim por uma portaria, por uma vantagem, por amizade e no fundo até sabem que estão errados mas que aceitam. Um jovem que posta um comentário dizendo que a educação de Buriti passa por uma revolução, por mudanças jamais vistas. Tudo mentira, pouca coisa mudou, as salas foram pintadas, ampliadas algumas escolas, merenda praticamente a mesma das outras gestões, famílias que não frequentam a escola, mas e as promessas de uma educação de qualidade onde ficam. Gestores sem formação específica, professores com salários defasados há mais de três anos, professores que apoiam a gestão, com um turno de trabalho e ganhando por dois. São muitas as razões para que Cocal se diferencie de cidades como Buriti. O povo fica sendo enganado com imagens mentirosas, de propaganda antecipada pensado em 18000 mil reais( salário de prefeito em Buriti dos Lopes) e 9000 (vice). Tem funcionário recebendo em Teresina e não dá expediente nenhuma vez na semana. Esta cidade está sem o mínimo fiscalização de vereadores, alguns semi analfabetos,( nada contra os analfabetos e sim contra quem é incompetente). Voltamos então para outro lado: obras sendo realizadas sem documentação adequada em terrenos, terrenos de particulares sendo limpos com máquinas do PAC. NÃO POSSO AINDA ME IDENTIFICAR( TENHO MEDO)!!!!
Li o comentário de uma representante de um programo que o município faz parte há três anos. Concordo em muito com o que ela falou sobre a família ser ausente, que Cocal até possa ser uma ilha, que há uma certa preocupação de alguns coordenadores de programas com os resultados da educação e que todos nós temos a obrigação de fazermos nossa parte, já que vivemos em uma sociedade civil organizada. Mas alguns pontos temos que reconhecer: falta compromisso também com a formação durante todo um período não só das séries iniciais, por uma exigência do MEC. Não sou professora dessas séries e nem professora para saber ao certo como é o andamento em cada escola da rede municipal.Só apenas lamento que crianças ainda hoje tenham que sofrer com problemas antigos como: merenda de qualidade duvidosa, professores revoltados com os salários, propaganda enganosa em sitios ligados à administração, uma classe política que age apenas por interesse financeiro e familiar, superlotação em secretarias, cargos para beneficiar as famílias de políticos da base aliada, falta de visão de que a educação é a base para outras formações, palestras de mais de 10000 reais, festas em praça pública com mais de 100000( cem mil)”doados de deputados” de “padrinhos” literais, tudo isso em nome da governança e há ainda pessoas dizendo” agara é a minha vez” como se exercer uma função pública permitisse que cada pessoa fizesse das suas oportunidades uma experiência para fazer escolhas erradas, mas vejamos bem: as eleições serão próximo ano e até lá temos que esperar cada vez mais reformas, pinturas, ampliações, discursos revolucionários, obras construídas e supervisionadas por um carro vermelho.
DETESTO PESSOAS QUE SE FAZEM DE VITIMA PARA JUSTIFICAR O QUE DEVERIA FAZER NO DESEMPENHO DE SUA FUNÇÃO.
ACHO COMPLICADO CHAMAR OS OUTROS DE INCOMPETENTES, QUANDO EU NÃO CUMPRO MEU PAPEL.
Quase não leio este portal, mas apesar de não ter amizade com o proprietário, me parece ser uma pessoa ética. Mas esta matéria me chamou atenção e pela primeira vez senti vontade de comentar
Sou professor da Rede Municipal de ensino de Buriti dos Lopes e de outro município, com carga horária de 60h. Não tenho paixão política por ninguém, mas, diante da capacidade que tenho de interpretar a malicia nas palavras, não poderia deixar de fazer este comentário.
Palavras citadas acima pelo MEDO “Leitor Marcio, eles fazem o básico: ensinam e permitem que alunos aprendam com qualidade”. Como bem citou este colega fazem o básico ensinam e permitem que os alunos aprendam. Quem ensina? O prefeito? A Secretária de Educação? A Dilma? O Governador? Acho que não provavelmente quis dizer o PROFESSOR, comprovando então que nós fazemos a diferença quando saímos do comodismo e quando não deixamos nossas paixões políticas refletirem negativamente em nossas escolas e salas de aulas e o que citou é o mínimo que devemos fazer por nossos alunos. Conheço a realidade de Cocal dos Alves e nunca se ouviu dizer que ninguém além do professor teve interesse de ensinar e fazer com que os alunos aprendam então ficar jogando a bola é desculpa de quem não quer fazer ou de mais um demagogo apaixonado politicamente.
Outras palavras que me chamaram atenção foram as do ” discursos revolucionários longe da prática” – merenda de qualidade duvidosa, professores revoltados com os salários.
Merenda de qualidade duvidosa, nas escolas que já trabalhei nesta gestão eu tenho que admitir a merenda escolar melhorou significativamente, nunca tinha visto polpa de fruta na merenda escolar, nem tão pouco verduras, se na sua escola ela não é bem preparada creio que a culpa não deva ser dos agentes acima citado e nem do professor é claro. Você como professor coloque na pauta da reunião da escola e forma que não agrida ninguém mais dê sugestões, o bom andamento da escola também depende de nós e não se aceita mais aquele velho discurso de que os gestores são despreparados blá blá… Todo professor está preparado para assumir qualquer função porque tem o principal a capacidade de deter o conhecimento e por em prática, digo, o professor porque pelo que me consta todo gestor das escolas municipais são professores e com detalhe licenciados e ou especialistas.
E em relação a professores revoltados, é uma realidade histórica brasileira, e lhe digo lamento profundamente em não ter dois turnos no município de Buriti dos Lopes, por motivos que só me diz respeito, porque mesmo sem ter ajuste a quase um ano, ainda é muito inferior ao do outro que também trabalho e a realidade socioeconômica nem é tão diferente entre eles. Também não estou dizendo que não merecemos ganhar muito, deveríamos ser os mais bem pagos do Brasil. Só digo que não é motivo para não respeitar os direitos daqueles que são responsáveis por pagar o nosso salário mesmo que seja considerado misero para alguns. E sabemos que existe colegas que poderiam ganhar rios de dinheiro e mesmo assim nada faria para melhorar a educação.
Quanto às palavras da Áurea, quero parabenizá-la pelas palavras demonstrou ter conhecimento, por tanto, preparada para função que ocupa.
Como professor, creio que parte da solução é não casar política educacional com política partidária e antes de reclamar cumprir com sua obrigação e me refiro a cumprir e não falar.
O slogan do verdadeiro professor aquele que ama a profissão que ESCOLHEU deveria ser TODOS PELA EDUCAÇÃO e ponto.
Sei que meu comentário atrairá outros, PORQUE NÃO TENHO PAIXÃO POLITICA, mas muitos são apaixonados e já mais irão se despir, mas de já digo, que não irei responder, mesmo que encontre algum erro de português e acredite que não sei escrever.
Proprietário do blog se você não postar meu comentário meus conceitos com relação a você serão outros.
ATÉ PARECE QUE EM PLENO SÉCULOS QUE VIVEMOS ALGUÉM TEM MEDO DE FALAR, SÓ SE FOR DE TRAFICANTE.
discursos revolucionários está mais para demagogia politica, PAIXÃO sem nexo.
Marieta, Margarida e Emetério parecem nomes fantasia e presentes apenas em contos de fadas. Emetério, se existe nos quadros do Município, não conheço alguém com esse nome até porque não me ligo muito nestas questões. Você diz que a merenda é de qualidade,não é pois conheço pais sérios que garantem que a merenda na escola normal é em sua maioria suco, e suco não é de qualidade em nenhum lugar, pois é muito ralo para uma jornada escolar que só cresce. Você diz que não vai responder se houvesse comentários a seu texto, esta é uma estratégia muito boa mas que não funciona, pois vai ler este texto , se vai ou não publicar comentários pouco importa. O dono do blog parece uma pessoa séria sim, pois permite que seus cometários cheguem ao público, o que o portal do governo não aceita.Mesmo assim devo concordar com parte de seu discurso quando fala que é o professor o grande responsável pelo ensino de qualidade em todo lugar, mas quando são delegadas autoridades aos professores, a maioria muda de ideia com muita facilidade.