Alunos do curso de História do Polo do NEAD/Uespi de Buriti dos Lopes fizeram uma expedição até São Raimundo Nonato, para pôr em prática os conteúdos da disciplina de Arqueologia da Educação, ministrada pelo Professor Tutor Mariano Sérgio.

Alunos nas montanhas do parque, onde há uma imensa variedade geológica

     Os mais de 800 quilômetros não intimidaram os estudantes, que estavam empolgados para conhecer as riquezas arqueológicas da região. A manhã de sexta-feira (12) foi de reconhecimento do Parque Nacional da Serra da Capivara, onde puderam ver as formações rochosas, ossadas de animais e as famosas pinturas rupestres deixadas pelos ancestrais pré-históricos no local que os pesquisadores, seguindo a tese da Dra. Niède Guidon, afirmam ser o berço do homem americano.

O cartão postal escolhido pelos alunos foi a Pedra Furada

     No sábado (13), o dia foi de descobertas e encantamento no Museu do Homem Americano, onde puderam encontrar bastante coisa interessante sobre como foram os primórdios históricos piauienses.

O Museu do Homem americano encantou os estudantes pela variedade de artefatos arqueológicos e interatividade

     O professor Mariano Sérgio, tutor dos alunos, destacou a importância do projeto para a formação dos discentes, relacionando a teoria à prática. “Durante a disciplina de Arqueologia da Educação, buscamos desenvolver o conteúdo da melhor forma possível, porém, faltava algo. Eles precisariam ver na prática como foi o modo de vida, o ambiente, a biodiversidade, ou seja, conhecer um pouco mais da nossa história, foi quando propusemos a viagem a São Raimundo Nonato”, explica o professor.

Prof. Tutor Mariano Sérgio e a aluna Erlane Silva, organizadores da viagem

     A ajuda de uma aluna da turma foi fundamental para a organização da viagem. Erlane Silva foi quem ajudou Mariano a organizar a logística da aula de campo, uma vez que o professor não podia estar com os alunos toda semana. Ela pesquisou hotéis e os condutores de visitas para o passeio guiado no parque, enquanto o tutor resolvia os processos para conseguir o ônibus que os deslocaria. “Olhar para meus colegas de curso que estavam maravilhados com tamanha diversidade de informações ao alcance dos olhos fez eu me sentir com dever cumprido de ter auxiliado a todos nessa tarefa de organizar a viagem”, pontua Erlane Silva.

Fonte: www.uespi.br