Começou o 3º módulo do Quintal Agroecológico da Fetag-PI
Publicado por Gildazio em 28 março 2017
A Fetag-PI iniciou nesta terça-feira (28), no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR), em Teresina, o 3º módulo de construção de conhecimentos quintais agroecológicos: Aquicultura de base ecológica, tecnologias socioambientais e soberania alimentar, que conta com uma programação recheada de atividades e trocas de experiências que acontecerão até sexta-feira (31), com uma Cerimônia de Inauguração, Descerramento de Placa do Quintal Agroecológico da Federação e Entrega dos Certificados e Materiais Didáticos.
O projeto é uma realização da Federação por meio da Secretaria de Jovens em parceria com Universidade Federal do Piauí-UFPI, através do Professor Josenildo Souza e dos jovens do Projeto Sementes dos Saberes Agroecológicos e Dirigentes Sindicais.
Esta é uma ação resultante do projeto Semente dos Saberes Agroecológicos, uma pesquisa ação que se destina a emancipação de jovens rurais em vários municípios dos Territórios dos Cocais e Território da Planície Litorânea do Piauí. Vale destacar também, que esse fato é uma resposta a uma chamada pública, através do MDA, que há tempos vinha sendo reivindicada pelo MSTTR, por meio de mobilizações de massa, como o Grito da Terra, Festival da Juventude e Marcha das Margaridas.
Durante a abertura do evento, estiveram presentes, a Vice-Presidente e Secretária de Políticas Sociais da FETAG-PI, Lucilene Ferreira, Secretária de Jovens, Jordele Santos, Secretária de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido, Maria Betania, Secretário de Finanças, Evandro Luz, representando a UFPI, o Professor Josenildo e 60 alunos do projeto.
Mas afinal, o que é um Quintal Agroecológico?
É um sistema que integra os saberes, produz alimentos de base ecológica, aproveita resíduos e sobras de uma atividade para outra, reduz custos de produção, interage a produção animal com a vegetal, além de todas as etapas de desenvolvimento atenderem aos processos socialmente justos, economicamente viáveis e ambientalmente adequados.
“Ações como estas servem para que o jovem se empodere, seja protagonista de sua própria história e se emancipe através do suor de seu trabalho, para que possa gerar alimento tanto para o consumo próprio, quanto emprego e renda para toda a família”, ressaltou o professor Josenildo Sousa.