O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais-STTR de Buriti dos Lopes, Elias Carvalho, esteve presente na Sessão Ordinária da Câmara Municipal na noite desta última quarta-feira onde o mesmo fez o uso da palavra aos edis.

     O Presidente do STTR foi àquela casa legislativa explicar aos nobres edis o motivo para o mesmos enviar aos seus deputados uma  moção de repudio contra a proposta da reforma da previdência.

Entenda o caso.

     No ultimo dia 05 de Maio ocorreu em Buriti dos Lopes uma audiência publica para debater os impactos da reforma da previdência caso ela seja aprovada, mas somente alguns dos 11 vereadores compareceram na audiência.

     Já na sessão ordinária do dia 17 de Maio a Exmª. Presidente da Câmara expôs aos edis o pedido do STTR no que se refere à moção dos vereadores, ao colocar em discursão o referido tema os nobres vereadores discutiram o assunto entre si e muito deles disseram que os possíveis impactos não atingira os segurados especiais, nesse momento foi então que foi sugerido que um representante do STTR fosse até aquela casa para apresentar o que iria afetar na vida dos agricultores a tal ´´reforma´´ .

    Na noite desta ultima quarta-feira (24) o Presidente se fez presente e explicou os motivos que levou o STTR solicitar a moção de repúdio.

´´Vivemos um momento turbulento na politica brasileira onde a cada dia os escândalos envolvendo o governo seus ministros e assessores só aumentam, mas  o que levou solicitar essa moção de repudio foi a proposta do governo que aumentava a idade do homem e da mulher do campo para se aposentar na qual a idade do homem passaria para 65 e a mulher para 60 anos, tendo 25 anos de contribuição. Levando em consideração a desistência do governo  nessa proposta,  ficou a mulher com a idade mínima de 57 e o homem 60 anos, ainda lutamos para que a idade da mulher permaneça como esta hoje que é 55 anos´´, disse Elias Carvalho.

     Elias Carvalho falou ainda da contribuição para o INSS, proposto inicialmente a  pagar 5% do salario mínimo , mas entanto o governo recuou apresentando uma nova proposta de 1,5%, mas ainda defendemos que continue como estar atualmente, já que a Constituição Federal garante aos segurados especiais  aposentadoria sem a necessidade da contribuição direta.

     O Presidente lembrou a luta diária da mulher do campo, onde a mesma trabalha na roça além de cuidar da casa dos filhos e do esposo, por isso que reconhecemos essa luta diária e reconhecemos que aos 55 anos a mulher já esteja cansada  por isso defendemos o direito da mulher se aposentar aos 55 anos.

     Elias disse ainda que essa carta de moção caso os vereadores assinem não irá comprometer os mesmo, pois quem tem voto são os vereadores e não os deputados, pois quando os deputados estão à procura de votos são aos vereadores e ao prefeito que eles recorrem. “Desta forma entendemos a necessidade de nos unirmos em defesa dos trabalhadores, na qualidade de representantes do povo e também na qualidade de cidadão”, finalizou Elias.